Inshallah e a gota dourada da sabedoria
Um rino-conto persa e alérgico a pó
Capítulo 2: Inshallah vai à gruta dos fanhos
Dias e noites passaram. Inshallah crescia, livre, correndo em meio a campos verdes e lírios perfumados. Suas perninhas narigais só paravam mesmo para apreciar a música suave das harpas e das violas, tocadas por dedicados amos. Ou por causa de outro clichê de história medieval que a sua imaginação lembrar.
A magia da infância passava na mesma velocidade de um espirro, para ela. Só que um espirro em câmera lenta, daqueles bem cheios de pingos e melequinhas verdes. Sendo que os pingos e melequinhas eram cada uma das intensas experiências tragadas por aquelas narinas ávidas por aventuras. A vida era um eterno o paraíso colorido para ela.
Foi lá pelos 11 anos de idade que Shallah passou da posição de alvo de admiração para alvo de planos. Os pais, que antes assistiam a liberdade da pequena com orgulho, começavam a se preocupar com o lugar que aquela nariga deveria ocupar na linhagem real. Enviá-la para fora, para estudos de matemática e literatura, iniciá-la nas artes da guerra e da política, prepará-la para ser uma verdadeira princesa e exercer seu papel de sucessora do reino! Todas as melhores idéias e tudo o que existia demais adequado para uma nariga real eram bem-vindos.
Aos poucos as tendências da pequena foram se revelando. Sua habilidade com a esgrima de ponta de nariz só poderia ser comparada a das grandes napas pontiagudas romanas. Aos 12 anos, as primeiras fusquinhas começavam a despontar, com graça e leveza, mostrando que a baixinha também levava jeito para requebrar o septo. Logo a colocaram na dança do ventre.
Aos 15 anos, idade da iniciação de todos os jovens príncipes e princesas de Napallah, Shallah recebeu de majestades Bolinhallah e Destacadão a mochila da busca.
- Pronto, filha. Até aqui nós te preparamos para tudo o que você terá que enfrentar. Agora é com você. Você terá que ir embora.
- Mas, papai, para onde vou? Como vou fazer sem as fungadinhas de vocês dois de noite, na minha cama?
- Isso é você quem vai descobrir.
- Como?
- Você precisará ir para a Gruta dos Fanhos. Lá você encontrará a resposta.
Continua...
Capítulo 2: Inshallah vai à gruta dos fanhos
Dias e noites passaram. Inshallah crescia, livre, correndo em meio a campos verdes e lírios perfumados. Suas perninhas narigais só paravam mesmo para apreciar a música suave das harpas e das violas, tocadas por dedicados amos. Ou por causa de outro clichê de história medieval que a sua imaginação lembrar.
A magia da infância passava na mesma velocidade de um espirro, para ela. Só que um espirro em câmera lenta, daqueles bem cheios de pingos e melequinhas verdes. Sendo que os pingos e melequinhas eram cada uma das intensas experiências tragadas por aquelas narinas ávidas por aventuras. A vida era um eterno o paraíso colorido para ela.
Foi lá pelos 11 anos de idade que Shallah passou da posição de alvo de admiração para alvo de planos. Os pais, que antes assistiam a liberdade da pequena com orgulho, começavam a se preocupar com o lugar que aquela nariga deveria ocupar na linhagem real. Enviá-la para fora, para estudos de matemática e literatura, iniciá-la nas artes da guerra e da política, prepará-la para ser uma verdadeira princesa e exercer seu papel de sucessora do reino! Todas as melhores idéias e tudo o que existia demais adequado para uma nariga real eram bem-vindos.
Aos poucos as tendências da pequena foram se revelando. Sua habilidade com a esgrima de ponta de nariz só poderia ser comparada a das grandes napas pontiagudas romanas. Aos 12 anos, as primeiras fusquinhas começavam a despontar, com graça e leveza, mostrando que a baixinha também levava jeito para requebrar o septo. Logo a colocaram na dança do ventre.
Aos 15 anos, idade da iniciação de todos os jovens príncipes e princesas de Napallah, Shallah recebeu de majestades Bolinhallah e Destacadão a mochila da busca.
- Pronto, filha. Até aqui nós te preparamos para tudo o que você terá que enfrentar. Agora é com você. Você terá que ir embora.
- Mas, papai, para onde vou? Como vou fazer sem as fungadinhas de vocês dois de noite, na minha cama?
- Isso é você quem vai descobrir.
- Como?
- Você precisará ir para a Gruta dos Fanhos. Lá você encontrará a resposta.
Continua...
2 Comments:
hum..adoro meter o nariz nesse blog..sempre tem um texto bom para começar a manhã...e a saga continua...estou ansiosa!
beijo e tudo de bom, queridona!!!
NapaTá
Achei Achei! Igual ao Santo Graaaaaallll do Monty Pyton!! hahahah...
Po Bi, continua o conto! To curioso pra saber o que ela aprendeu na Gruta dos fanhos!!
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